Prata: Agricultores do município se unem para produção de alimentos saudáveis
Nos últimos 10 anos a produção de alimentos orgânicos tem crescido consideravelmente e no município de Prata uma associação tem ajudado na produção de alimentos mais saudáveis. “A produção sem agrotóxico cresceu quatro vezes no Brasil e, atualmente, há quase 20 mil agricultores familiares certificados”, explicou o presidente da APSAT (Associação dos Produtores SAT Sem Agrotóxicos), Paulo César do Carmo.
Para o presidente da associação, a possibilidade de produções mais baratas e limpas têm atraído os jovens agricultores. A cooperativa trabalha na formação de agricultores e promove o desenvolvimento de usinas de compostagem e geradores de energia. “No início o investimento pode ser caro, mas temos o apoio do Sicoob Credipontal. Na verdade caro mesmo são os agrotóxicos. Eu nunca vi um agricultor dizer que gosta de comprar agrotóxico ou aplicar agrotóxico, com o risco de se contaminar.”
Além da produção de um alimento mais saudável, a agricultura orgânica é um meio de combater o êxodo rural e estimular os jovens a permanecer no campo. “A agricultura orgânica é mecanismo fundamental para que pessoas do campo tenham qualidade de vida e condições para produzir o alimento que vamos comer”, argumentou o presidente.
Vale ressaltar que a produção orgânica também ajuda a combater problemas como desigualdade social e impacto climático. Por isso é importante também a especialização em produção orgânica e ecológica. Para isso a associação conta com o apoio do Ima e da Emater. “Precisamos desenvolver implementos agrícolas e equipamentos adequados para produção orgânica”, apontou.
Para 2022 a ideia é tornar o projeto da horta sem agrotóxicos mais rentável, sustentável e ainda com um cunho social. “Temos o apoio do IMA, da Emater, da Prefeitura de Prata e do Sicoob. “Nosso projeto é para levar alimento saudável para a mesa da população. Vamos aos poucos mudar o hábito dos produtores em usar agrotóxico. Esse hábito infelizmente vem de gerações e passa de pai para filho. Queremos mudar essa tradição e fixar o homem no campo, escoar a produção e tornar o projeto cada vez mais lucrativo”, finalizou.





Por Aí Notícias
