Triângulo Mineiro: Região continua sob alerta de dengue com mais de 40 mil casos em investigação

A região do Triângulo Mineiro continua sob alerta com os casos de dengue, tendo mais de 40 mil casos prováveis da doença que estão sob investigação e mais de 20 mil que já foram confirmados segundo o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG).

Ao todo, as principais cidades do Triângulo Mineiro já somam 43.208 casos prováveis (em investigação), 21.228 casos confirmados de dengue além de 40 óbitos que estão em investigação e 13 que já foram confirmados

Veja os números da doença nas principais cidades do Triângulo Mineiro, divulgados pelo Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses da SES-MG:

Uberlândia:

Casos prováveis (em investigação): 11.805

Casos confirmados: 11.767

Óbitos em investigação: 07

Óbitos confirmados: 07

Ituiutaba:

Casos prováveis (em investigação): 1.158

Casos confirmados: 522

Óbitos em investigação: 03

Óbitos confirmados: 1

Araguari:

Casos prováveis (em investigação): 8.200

Casos confirmados: 3.345

Óbitos em investigação: 05

Óbitos confirmados: 03

Uberaba:

Casos prováveis (em investigação): 7.173

Casos confirmados: 810

Óbitos em investigação: 09

Óbitos confirmados: 0

Araxá:

Casos prováveis (em investigação): 4.872

Casos confirmados: 4.784

Óbitos em investigação: 16

Óbitos confirmados: 01

O que é a dengue?
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, principalmente durante o período diurno. Ela é endêmica em regiões tropicais e subtropicais, sendo um problema de saúde pública em muitos países, incluindo o Brasil.

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, fadiga, náuseas, vômitos e erupção cutânea. Em casos mais graves, pode evoluir para dengue grave, conhecida como dengue hemorrágica, que pode levar a complicações graves e até mesmo à morte.

A prevenção da dengue é fundamental e baseia-se principalmente no controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti. Isso envolve medidas como eliminar recipientes que possam acumular água parada, como pneus velhos, recipientes descartáveis, garrafas, vasos de plantas, entre outros, onde o mosquito deposita seus ovos. Além disso, é importante utilizar repelentes, telas em janelas e portas, e roupas que cubram a maior parte do corpo, especialmente durante o período de maior atividade do mosquito.

Não há tratamento específico para a dengue, sendo o tratamento baseado principalmente no alívio dos sintomas. Isso inclui repouso, ingestão abundante de líquidos para prevenir a desidratação, e medicamentos para controlar a febre e a dor, como paracetamol. No entanto, é fundamental procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de dengue, especialmente se os sintomas se agravarem, para monitoramento adequado e tratamento adequado, principalmente nos casos de dengue grave.

Por Matheus Carvalho

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