Minas Gerais: Saúde alerta contra fake news e reforça importância da vacinação
“Rumores têm aos montes, mas o importante é a gente cuidar da saúde. Por isso, eu procuro manter as minhas vacinas em dia. Vamos para três anos de pandemia, sempre tomei e, graças a Deus, não tive nada. A gente tem que divulgar para a comunidade, o máximo possível, que devemos nos vacinar, porque tomando, cuidamos de nós e de todos”, relata Dinalva de Fátima Cezarino do Carmo, de 66 anos, que não perdeu tempo e já garantiu sua dose da vacina bivalente contra a covid-19.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a mensagem: as vacinas são seguras, salvam vidas e estão disponíveis nas Unidades de Saúde de todo o estado.
Desde o início da vacinação com o novo imunizante bivalente contra o coronavírus, voltaram a circular mensagens nas redes sociais que disseminam notícias falsas (as “fake news”) sobre a eficácia e reações adversas.
É importante ressaltar que a vacina Comirnaty bivalente BA.1 OU BA.4/BA.5 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como dose de reforço para a população com idade superior a 12 anos. O imunizante protege contra a cepa original (ancestral) de SARSCoV-2 e contra novas cepas e variantes da doença, incluindo a ômicrom.
Segurança e eficácia
Coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão explica que, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem como finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, e que todas as vacinas aprovadas passam por testes rigorosos para comprovar segurança e eficácia. “Para que uma vacina seja disponibilizada para a população, a Anvisa avalia todos os documentos técnicos e autoriza a administração após comprovada segurança, qualidade e eficácia”, conta Josianne.
“Com a redução do número de casos e óbitos por covid nos últimos meses, as pessoas não estão indo até as Unidades de Saúde para se vacinar. É importante que os grupos elegíveis para a vacinação bivalente fiquem protegidos contra a cepa original e as variantes, para evitar internações e óbitos pela doença. A população deve buscar informações sobre as vacinas em fontes confiáveis como os profissionais de saúde, ou em sites oficiais como, por exemplo, o da SES e do Ministério da Saúde”, destaca Josianne Gusmão.
Agência Minas