Minas Consciente: macrorregiões do Triângulo e Noroeste se mantêm na Onda Verde; nova metodologia para o plano é estudada

As macrorregiões Triângulo do Norte e do Sul e Noroeste vão permanecer na Onda Verde do programa “Minas Consciente”. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (24) após a reunião mensal do Comitê Extraordinário Covid-19, que também anunciou que estuda nova metodologia para o plano.

De acordo com o Comitê, as macrorregiões do Triângulo do Norte e Triângulo do Sul foram registraram as maiores incidências de Covid-19 durante o pico da variante ômicron. No entanto, agora, as localidades registram queda de 58% e 51%, respectivamente. No estado, a taxa de incidência caiu 53% nos últimos 14 dias.

Ainda segundo o grupo, Minas Gerais alcançou a marca de 40 milhões de doses de vacinas aplicadas. A cobertura em duas doses atingiu 80,76% para o público de cinco anos ou mais. Já a dose de reforço foi aplicada em 40,69% da população.

“Já conseguimos sensibilizar a metade dos pais e responsáveis sobre a importância da vacina. Ela é eficaz e absolutamente segura”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

A vacinação também reflete na ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para paciente com coronavírus, que é de 33% no estado. Já a ocupação de leitos de enfermaria é de 8%. Os leitos pediátricos de UTI têm taxa de 20%.

Metodologia

Conforme Fábio Baccheretti, o Estado vai estabelecer novos protocolos e outra forma de categorizar os desdobramentos da Covid-19 em Minas Gerais. A nova metodologia está sendo elaborada a partir de dados mais consistentes sobre o atual cenário.

Fazem parte do Triângulo do Norte os municípios de: Abadia dos Dourados; Araguari; Araporã; Cachoeira Dourada; Campina Verde; Canápolis; Capinópolis; Cascalho Rico; Centralina; Coromandel; Douradoquara; Estrela do Sul; Grupiara; Gurinhatã; Indianópolis; Ipiaçu; Iraí de Minas; Ituiutaba; Monte Alegre de Minas; Monte Carmelo; Nova Ponte; Patrocínio; Prata; Romaria; Santa Vitória; Tupaciguara. Uberlândia também faz parte da região, mas tem plano próprio de retomada da economia.

Fazem parte do Triângulo do Sul os municípios de: Campina Verde, Carneirinho, Comendador Gomes, Fronteira, Frutal, Itapagipe, Iturama, Limeira do Oeste, Pirajuba, Planura, São Francisco de Sales, União de Minas, Água Comprida, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Uberaba, Veríssimo, Araxá, Campos Altos, Ibiá, Nova Ponte, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Sacramento, Santa Juliana eTapira.

Já na macrorregião Noroeste fazem parte os municípios de: Arapuá, Carmo do Paranaíba, Cruzeiro da Fortaleza, Guarda-Mor, Guimarânia, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Formosa, Lagoa Grande, Matutina, ParacatuPatos de Minas, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Serra do Salitre, Tiros, Varjão de Minas e Vazante.

Lembrando: apesar das classificações no programa estadual, Uberlândia saiu do Minas Consciente, portanto, continua seguindo o plano próprio de retomada econômica e a decisão do Comitê Estadual não afeta a situação delas.

Microrregiões

Em relação às microrregiões, veja abaixo a classificação das principais localizadas no Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, de acordo com a atualização que entrou em vigor no dia 29 de janeiro.

Araxá: Onda Verde;

Frutal/Iturama: Onda Verde;

Ituiutaba: Onda Verde;

João Pinheiro: Onda Verde;

Patos de Minas: Onda Verde;

Patrocínio/Monte Carmelo: Onda Verde;

São Gotardo: Onda Verde;

Paracatu: Onda Verde;

Uberaba: Onda Verde;

UberlândiaAraguari: Onda Verde.

*É importante lembrar que as prefeituras podem escolher qual fase seguir quando há diferença entre as classificações das micro e macros, desde que uma delas não seja a Roxa, que é impositiva e mais restritiva.

Minas Consciente

Segundo o governo de Minas, o plano “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo” orienta a retomada segura das atividades econômicas nos municípios do estado. A proposta sugere a retomada gradual de comércio, serviços e outros setores, tendo em vista protocolos sanitários, que garantam a segurança da população.

O plano agrega dados econômicos, mas, principalmente, dados de saúde pública para orientar uma tomada de decisão responsável, segura e consciente.

Divisão por ondas

Onda Vermelha – serviços essenciais;

Onda Amarela – serviços não essenciais;

Onda Verde – serviços não essenciais com alto índice de contágio;

Onda Roxa – fase mais restritiva, que é imposta a todas as cidades que forem classificadas nela, ou seja, mesmo que o município não tenha aderido ao Minas Consciente, ele deve seguir as determinações estaduais enquanto estiver inserido nessa fase. Nesta fase, só podem funcionar atividades essenciais das 5h às 20h.

Avanço ou regresso das ondas

O avanço de uma onda para outra ocorre quando a região sai de uma etapa considerada com restrição para outra menos restritiva. O regresso para outra ocorre quando a localidade sai de uma situação com mais liberações para outra com mais restrições.

Macros e microrregiões

As prefeituras podem escolher qual fase seguir quando há diferença entre as classificações das micro e macros, desde que uma delas não seja a Roxa, que é impositiva e mais restritiva.

Por: G1

Fonte
WA Mídia
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